AMAR É ...
Um amigo dias destes me disse que “amar não é ser trouxa” e eu tenho que concordar com ele.
Por outro lado, tenho que entender o que é o amor e como ele funciona para que eu não venha a cair em algum engano ou laço desta vida tão maravilhosa.
Se o amor “tudo suporta, tudo crê, não arde em ciúmes...”, este negócio de amar deve dar um trabalho muitíssimo grande e ser de uma complicação sem limites! Mas, aprendi que devo “amar o meu próximo como à mim mesmo”, então se eu não tiver amor próprio, certamente que não conseguirei amar aos que me rodeiam e terminarei por viver entrando em roubadas em minha “vida amorosa” se é que posso dizer assim, pois onde estará o amor desta minha vida se não aprendi a amar nem mesmo minha própria pessoa?
O maior exemplo de amor de todo o universo foi dado por Deus quando enviou seu próprio filho por amor de sua própria criação, para que ela não se perdesse. A humanidade estava condenada à morte, extermínio, prestes à ser “dizimada” pois, não existia um se quer que pudesse servir de base, um que não estivesse corrompido para servir de guia ou de exemplo para que os demais pudessem encontrar o caminho de volta para uma vida plena. Então Deus decidiu enviar por amor seu filho a fim de morrer para que as coisas voltassem para os eixos e assim foi feito com Jesus que deixou muitos ensinamentos e exemplos para que seguíssemos.
Se quisermos conhecer o amor, temos que conhecer Deus (1 João 4:8).
A gente vê e ouve muita gente dizendo que está com Deus o tempo todo, que serve à Deus, que O conhece mas, poderíamos dizer que amamos à quem não vemos e não tocamos ao mesmo tempo em que sentimos ódio por algum semelhante e por alguns teríamos até mesmo a vontade de lhes tirar a vida como acontece de fato com uma certa frequência nos dias de hoje?
Precisamos repensar o que de fato é o amor e se realmente o temos vivido intensamente ou simplesmente temos feito de conta que amamos por não conhecer este sentimento. Ou seria uma série de atos que culminariam em sentimentos? Ou seria uma mistura de atos e sentimentos que nos dão o verdadeiro sentido da vida?
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,
Não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.” (1 Coríntios 13)
Vamos pensar um pouco?